PSIAX

Estudos e reflexões sobre desenho e imagem


É uma publicação não periódica dos docentes de desenho dos cursos de Arquitectura das Universidades do Porto e de Belas Artes das Universidades do Porto e do Minho, podendo ter como colaboradores autores de outras proveniências institucionais, profissionais e nacionais.

Porquê PSIAX?  PSIAX é o nome de um dos pintores de vasos gregos que terão introduzido a grande mudança do desenho com a técnica das figuras vermelhas, pelo início do séc. V a.C.. Este é um dos mais notáveis aspectos da arte do desenho e da sua adaptação a uma necessidade tecnológica, empresarial, ritual e social, num dos períodos mais relevantes da cultura grega. Retomar a memória longínqua do desenho, trazê-la para a actualidade, em que se exigem novos entendimentos de uma arte básica do ser-se humano.


A orientação editorial pretende promover e divulgar estudos sobre o papel que o desenho poderá desempenhar no nosso tempo, quer ele se concretize como processo de compreender o mundo, como meio de aprendizagem e ensino, e como elemento caracterizador essencial dos objectos artísticos já existentes ou a criar.
Se nos servirmos de uma analogia com a vida de Psiax, na Grécia clássica, e vivêssemos num período de figuras pretas, como se nos colocaria o quadro de inovação na representação da imagem nos artefactos que utilizamos dominantemente ou que poderão vir a ser utilizados? Ao ser produzido por meios digitais ou manuais o que se inova e constrói, como é que se acede a essas imagens, o que as caracteriza e como é que a representação ganha aspectos inovadores ou qualificadores da experiência artística?
Pretendemos dar a conhecer estudos sobre o desenho como imagem considerando que o desenho como arte plástica, manual ou digital, além de se constituir por um conjunto de elementos típicos e próprios da sua específica condição material é, acima de tudo, uma imagem que ocupa lugares no universo infinito de outras imagens materiais, foto-químicas e electrónicas que hoje nos envolvem. Ligar o passado do desenho, autores, modalidades, temas, tendências, escolas, com as urgências e o sentido de progresso e de ideologia, com as hipóteses que se levantam, com as necessidades que vão da sobrevivência ao sonho. Interessa a publicação de estudos monográficos, analíticos, doutrinais, programáticos, metodológicos e históricos desde que se estabeleça, em qualquer dos âmbitos, uma relação entre o passado e o presente. Isto é., interessa colocar as diversas perspectivas em debate, em sintonia, em confronto, em paralelo, em analogia com os problemas, os esforços, as realidades, as obras e as teorias do nosso tempo, quer no domínio da pedagogia, da teoria do desenho e da prática e expressão artística.

Responsáveis editoriais da série II:
Prof. Pintor Mário Bismark
Prof. Pintor Paulo Freire de Almeida
Prof. Pintor Vitor Silva

Responsáveis editoriais da série I:
Prof. Pintor Joaquim Pinto Vieira
Prof. Pintor Mário Bismark
Prof. Pintor Vitor Silva

Postos de venda:

Faculdade de Arquitectura e Belas Artes da Universidade do Porto.
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Minho

Loja da Universidade do Porto (Reitoria)
Praça Gomes Teixeira
loja@loja.up.pt


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Nº 1 Setembro 2010 série II



Índice:

Editorial
05. Investigar em Desenho. Apresentação

09. Máquinas do Desenho e a Representação da Realidade.
O mundo visto por uma janela.
Pedro Maia

13. Arquitecturas Imaginárias.
Espaço real a ilusório no barroco português.
João Cabeleira

17. O processo como circunstância do desenho.
O desenho e processos não focados.
J. Jorge Silva Marques

23. O objecto de design através do desenho.
Graça Magalhães

28. Lugar e objecto como circunstância do esquisso.
Miguel Bandeira Duarte

34. Tecnologias do conhecimento:
O ensino de linguagens não verbais na era da web 2.0
Silvia Simões

39. O tema do devaneio nos retratos de Kamilla Swoboda por Oskar Kokoschka.
Carlos Cruz Corais

42. Associação e articulação das imagens do desenho no projecto.
A linguagem de desenho artístico na organização, planificação e comunicação das ideias.
José Manuel Barbosa

45. Algumas linhas de cor.
Natacha Antão

51. A investigação em Desenho.
Joaquim Pinto Vieira

55. Do Desenho como Material e Acção Prática
Paulo Freire de Almeida

59. Desenho e investigação: relações e distinções.
Vitor da Silva

63. Pentimento, ou fazer e feito, ou o desenho "abs-ceno", ou, talvez, o elogio do erro. 2ª parte
Mário Bismark

71. Nu de cor. Desenho a carvão sobre papel, assinado e datado: H. Pousã, 1881
Vitor da Silva

78. Biografias


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Nº 6 Abril 2008 série I



Índice:

1. O véu de Alberti e a origem das máquinas de desenho.
Pedro Maia

2. Francisco de Holanda: do informe à forma arquitectónica.
José Fernandes Pereira

3. Desenho e vejo a imagem do que imagino.
Joaquim Pinto Vieira

4. Funções e tarefas do desenho no processo artístico.
Cláudia Amandi

5. O desenho - espelho problemático
Manuel Ferreira

6. Pentimento, ou fazer e feito, ou o desenho "abs-ceno", ou, talvez, o elogio do erro.
Mário Bismark


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Nº5 Julho 2006 série I



Índice:

1. Francisco de Holanda. Desenho, um conceito mutante.
José Fernandes Pereira

2. Mancha directa. Referências no domínio da visualidade.
Paulo Freire de Almeida

3. Dois desenhos e uma fotografia.
O problema da representação e da percepção no desenho.
Raquel Pelayo

4. As máquinas do desenho.
Pedro Maia

5. Systema das proporções de João Cousin.
Um manuscrito de Henrique Pousão na Biblioteca da FBAUP.
Vitor da Silva

6. A investigação e a formação em desenho e nas artes.
Joaquim Pinto Vieira

7. O desenho para o esforço de ser integral no âmbito da liberdade
do ser que a criação proporciona.
Luís Filipe Rodrigues

8. Desenho e imagem.
José Manuel Barbosa

9. El processo creativo como dibujo o collage (Artista y bricolage).
José Rosendo Cid
(este texto aparece re-publicado, uma vez que no nº 3 da revista, foi inserido cortado.
Por essa razão pedimos as nossas sinceras desculpas)


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Nº 4 Junho 2005 série I



Índice:

1. Disegnare è insegnare.
Mário Bismark

2. Eu desenho e projecto.
Desenhar em alta e baixa tensão.
Joaquim Vieira

3. Desenhar a 4D. O problema do tempo e do espaço no Desenho.
Raquel Pelayo

4. Desenho, relevo e imagem.
Paulo Freire de Almeida

5. Desenhar direito por linhas tortas,
desenhar torto por linhas direitas.
Noémia Gomes

6. O desenho para a construção do eu numa dialéctica interior/exterior.
Luís Filipe Rodrigues

7. Esperando o sucesso: a auto-caricatura de Henrique Pousão.
Vitor da Silva

8. Vieira Lusitano por ele mesmo:
o artista como herói e o aprendizado de Desenho.
José Maria Lopes


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Nº 3 Junho 2004 série I



Índice:

1. Desenho & Confissões.
Valerio Adami

2. Desenho e Pintura não são o mesmo.
Joaquim Vieira

3. Considerações sobre o desenho: a acção de desenhar ou a grafia do sintoma.
Graça Magalhães

4. El processo creativo como dibujo o collage (Artista y bricolage)
José Rosendo Cid

5. Das funções do desenho.
Aspectos para a interpretação das imagens.
Jorge Marques

6. Bonnard na paisagem: um diário de sensações.
Carlos Corais

7. Imagens do desenhador: "O artista na infância" de Soares dos Reis e
"Esperando o sucesso" de Henrique Pousão.
Vitor da Silva

8. Contornando a origem do desenho.
Mário Bismark

9. Referências sobre o Digital na Arquitectura.
Gonçalo Furtado e José Pedro Sousa


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Nº2 Maio 2003 série I


Índice:

1. O voo e o pássaro no desenho de uma geografia interior.
Marta Seixas

2. Infância, experiência e história do desenho: "esperando o sucesso", uma pintura de Pousão de 1882.
Vitor da Silva

3. A necessidade da representação.
Representação, Abstração e Apresentação.
Joaquim Vieira

4. Notas à mancha (a propósito da visão impressionista de Emil Nolde sobre o Porto de Hamburgo).
Carlos Corais

5. Abel Salazar. Desenho / um diário de imagens.
Anabela Rocha Paiva

6. 4 modos de Desenho para uma percepção desenvolvida.
O desenho do natural como método pedagógico.
Susana Vaz

7. Algumas contribuições para uma definição alargada de desenho.
Lino Fernandes

8. Desenho sem corpo? Desenho na era dos "cyborgs".
Teresa Eça

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Nº 1 Março 2002 série I



Índice:
1. Concepción y representación de la arquitectura.
La enseñanza de los nuevos medios y un antiguo debate.
Lino Cabezas Gelabert

2. Como está a vontade de desenhar?
Joaquim Pinto Vieira

3. El grafismo atrincherado.
Expectativas actuales del dibujo dentro de las artes plásticas.
Juan José Fuentes Alegria

4. Disegno e Desenho: Dantes e Agora.
Vitor da Silva

5. O exercício do desenho do natural e a educação da sensibilidade.
Susana Vaz

6. Campo de acção e imediaticidade do desenho.
Raquel Pelayo

7. Diagramas e funções diagramáticas como imagens operativas.
Paulo Freire de Almeida

8. O desenho na era da imagem digital.
José Manuel Barbosa

9. Reflexiones en torno al concepto de boceto.
J. Rosendo Cid

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